Os desafios do trabalho híbrido
Que o “trabalho híbrido” é um modelo de trabalho que veio para ficar, não nos resta dúvidas.
Ele consiste no retorno de uma parte da equipe a trabalhar pessoalmente nas organizações, na continuação de outra parte da equipe remotamente e nas duas formas alternativamente por um terceiro grupo.
Porém, os desafios para quem volta ao escritório, ou trabalho presencial, são vários.
Tanto que, segundo estudos, a maioria prefere continuar no home office.
Vantagens do home office
O aumento da motivação e produtividade da equipe que trabalha no modelo remoto é imenso, e ficou bem evidenciado durante a pandemia.
Há também uma redução significativa nos custos operacionais, como transferências e interrupções, entre outros.
Mas, a vantagem mais evidente é a oportunidade de encontrar um equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional.
Por outro lado, alguns aspectos da presença no escritório também são perdidos, como as conexões pessoais e a camaradagem que se desenvolve com os colegas.
Incertezas sobre o modelo
Como está, o trabalho híbrido tem o potencial de reunir as vantagens do trabalho presencial e do remoto.
No entanto, ele possui alguns dilemas, como o risco de funcionários que não vão ao escritório por morarem longe e perdem oportunidades de desenvolvimento profissional, especialmente comparados aos que vão presencialmente.
Afinal, durante a pandemia, muitas empresas contrataram pessoas vivendo em cidades remotas, mas o que acontecerá a partir de agora com as aqueles que não poderão ir ao escritório? Eles ficarão para trás ao fazerem suas ideias serem ouvidas ou até para obter promoções?
Outra preocupação gerada pelo novo cenário é que as mulheres possam ser prejudicadas. Isso porque muitas precisam cuidar dos filhos pequenos, por consequência, sendo as últimas a voltarem ao trabalho presencial, o que as tornam ainda mais invisíveis aos olhos dos chefes, as afastando da tomada de decisões e da liderança. Isso agravaria a enorme lacuna de poder que já existe entre mulheres e homens no trabalho.
Além de tudo isso, também devemos acrescentar outra situação: os novos esquemas de trabalho híbrido podem criar uma divisão digital que, se não for contida, irá gerar rapidamente duas classes de trabalhadores e trazer desigualdade e preconceito para o local de trabalho.
Para evitar isso e fazer com que a transição seja bem-sucedida, as empresas devem implementar tecnologias e políticas que criem um ambiente equitativo e capacite os trabalhadores remotos e presenciais.
Uma nova cultura
Garantir que nenhum funcionário seja prejudicado pelo local de trabalho e manter a inclusão devem ser dois pilares fundamentais nesta fase.
Conscientizar essa necessidade é importante e oportuno, pois hoje muitas organizações se lançam para repensar a experiência digital.
Para evitar iniquidades e qualquer possibilidade de preconceito, deve ser propagada uma cultura em que os funcionários remotos tenham as mesmas oportunidades.
E, para apoiar essa mudança cultural, é necessário criar um espaço de trabalho digital universal, que forneça um ambiente comum e transparente onde as equipes podem definir e alinhar projetos, bem como colaborar entre si e ter acesso aos recursos que precisam para fazer seu trabalho de qualquer lugar.
Isso implica em utilizar diferentes soluções para espaços de trabalho digitais, como: aplicações, videoconferência e colaboração, que além de se integrarem com os sistemas de front e back office, devem facilitar o trabalho em grupo e a sensação de ligação, além de permitir que todas as pessoas sejam vistas e ouvidas para que suas ideias não se percam.
O futuro será marcado por novas formas de trabalho híbrido. As organizações devem ser proativas e planejar a transição para evitar riscos de exclusão digital. Assim como iniquidades, isso as colocará em melhor posição para capitalizar as oportunidades de maior produtividade e eficiência que o novo modelo traz.
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