A comparação entre Edge Computing (computação de borda) e Cloud Computing (computação em nuvem) é um tanto complicada, já que, na verdade, são duas tecnologias diferentes que se complementam. 

Além disso, por terem nomes parecidos e funções voltadas ao armazenamento inteligente de dados, essas soluções também costumam ser confundidas pelo público.  

Mas, mesmo tendo similaridades, elas são distintas, tornando importante entender no que consistem e quais são as suas diferenças para, então, saber qual delas é a mais adequada às demandas de um negócio. 

O que é computação em nuvem? 

Como já vimos em textos anteriores, a nuvem é um sistema ilimitado de armazenamento de dados na web que, por meio de acesso à Internet, permite que os usuários salvem qualquer tipo de dados ilimitadamente.  

Isso permite economizar a memória dos dispositivos, ao mesmo tempo que oferece redução de gastos com infraestrutura, proteção das informações e serviços mais leves e rápidos. 

A nuvem também trouxe como consequência um grande número de novas tecnologias que você provavelmente usa diariamente quase sem perceber, incluindo diversos serviços de e-mail e armazenamento, por exemplo. 

A nuvem incorpora também serviços gratuitos de software e infraestrutura, personalizados para diversas organizações e mercados.  

Dessa forma, as corporações têm conseguido acompanhar o que há de mais recente e avançado em termos de tecnologias e digitalização, melhorando e agilizando seus processos. 

E, assim, a computação em nuvem consegue melhorar e otimizar os processos computacionais, encarregando-se dos dados na web. 

O que é edge computing 

O edge computing, também conhecido como computação de borda, consiste em um conjunto de dispositivos capazes de efetuar processamentos e análises avançadas. 

O princípio de funcionamento dessa tecnologia consiste na descentralização do processamento de informações, de maneira a aproximá-las de sua fonte. Logo, os mesmos equipamentos que produzem determinados dados são os responsáveis por processá-los, separá-los e analisá-los. Trata-se de um avanço da computação distribuída. 

Com o edge computing, como o processamento de dados é feito diretamente para o local demandado ou a aplicação, não é preciso trafegar essas informações logo à nuvem.  

Elas vão primeiro para um gateway, que, estando mais próximo do perímetro, otimiza a conexão. Os serviços computacionais são executados nos nós dos dispositivos, fazendo com que o tempo de resposta e a latência sejam reduzidos. 

Além disso, o edge computing pode dar suporte em momentos de instabilidade da computação em nuvem. Algumas das tarefas potencializadas pela computação de borda são o processamento de linguagens e a detecção facial. 

Diferenças 

A principal diferença entre as duas está na forma como os dados são tratados. 

Enquanto na computação em nuvem, todos os dados recebidos ficam armazenados na nuvem, na computação de borda, os dados são filtrados dentro do fluxo da operação, e o usuário recebe somente as informações que são realmente relevantes para ele. 

Embora não se possa comparar as duas tecnologias, já que, na realidade, elas são usadas simultaneamente e uma reforça a outra, podemos citar algumas diferenças: 

– O processamento de dados é realizado nos nossos dispositivos, não na nuvem; 

– Quando se trata da IoT, a coleta e análise de dados na nuvem, ou computação em nuvem, torna-se pesada e insuficiente; na computação de borda, esse processo fica mais local e próximo, uma vez que é executado rapidamente em um dispositivo de borda; 

– Pode-se dizer que a nuvem delega algumas funções à computação de borda. 

Conclusão 

Agora que já sabemos as principais diferenças entre edge computing e cloud computing, clique aqui e consulte nossos especialistas sobre como aproveitar os benefícios dessas duas tecnologias e quais soluções podem ajudar nessa tarefa.